sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ofertas de São Gilberto



       A vida cristã consciente consiste em fazer dela uma oferenda agradável e salutar, santa e imaculada a Deus.
       Assim as ofertas de São Gilberto é um louvor e uma ação de graças a Deus e ao mesmo tempo em que ofertamos sua vida e sua história desejamos também que a nossa via seja uma oferta santa e agradável ao Senhor.
         Para que esse momento de oração-ofertório seja um ato de louvor a Deus, possamos nos colocar na presença viva do Senhor e render-lhe nossa eterna gratidão pela vida e história de seu servo.

Celebrando o nosso ofertório

1- Em nome do Pai...
2- Invocação do Espírito Santo
3- Oração a São Gilberto:

São Gilberto, tu que foste uma oferta agradável a Deus, rogai pela nossa vida, a fim de que nós também sejamos uma oferta pura e sem mancha ao nosso Deus. Amém!

4- Silêncio e meditação
5- Ofertas de São Gilberto:

- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, a concepção de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, os genitores de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, os irmãos de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, os limites físicos de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, as lutas interiores de vosso servo São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o coração manso e sereno de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o silêncio interior de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o amor nutrido e oferecido por São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, a vida de solicitude de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o desejo de santidade de vosso filho São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, a confiança e o abandono de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o trabalho e a missão de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o zelo pelas almas de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, o caminho de conversão trilhado por São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, a vida em comunidade vivida por São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, as dores e angústias sofridas por amor de São Gilberto
- oferecemos, ó nosso Deus e Pai, a longa vida de São Gilberto

6- Pai nosso
7- Ave Maria
8- Glória ao Pai...
9- Oração espontânea
10- Agradecimento:

Infinitas graças, nós vos rendemos, ó nosso bom Deus, pela vida de vosso servo, o presbítero e confessor, São Gilberto de Sempringham e, suplicamos que pela sua intercessão, a nossa vida também possa ser uma oferenda agradável a vós. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

As virtudes teologais em São Gilberto

    


     A vida cristã é fortemente e essencialmente marcada por um contínuo desejo de santidade. A santidade nasce num coração apaixonado e que busca com radicalidade o seguimento à pessoa e missão de Jesus Cristo que dá sentido novo à vida do homem conquistado pela sua cruz redentora.
        Para que possamos alcançar este grau é fundamentalmente necessário uma abertura à ação operante e salvífica do Espírito Santo. É o espírito que vem ao nosso encontro, em nosso auxílio para que as graças possam acontecer abundantemente e possa transformar nossa vida e ação.
        As três virtudes teologais, ou seja, que nos vem do Espírito Santo, agiram de maneira espetacular na vida de São Gilberto: a fé, a esperança e a caridade.
       São Gilberto é um homem que nutre a fé; a fé principia as nossas relações sagradas com o Pai. Ele confia e abandona toda a sua existência humana totalmente em Deus. Sua fé é provada e confirmada pela sua adesão alegre e consciente na ação salvífica de Cristo. Sua fé é manifestada em sua vida e obras. Pela fé, “o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque “a fé opera pela caridade” (Gl 5,6). Ele viveu de sua fé e a manifestou com alegria, testemunhando com firmeza de alma e de coração.
        Também São Gilberto foi um homem com uma confiança e certeza profunda no amor de Deus que o ajudou ao longo de sua vida a sustentar sua esperança, pois ele desejou ardentemente como sua felicidade o Reino dos Céus e a Vida eterna. Tinha plena consciência de que esperar em Deus é depositar nele toda a humana esperança, sabendo que só em Deus não existe nenhuma possibilidade de decepção. Sua esperança o impulsionava à uma atitude de vida transformadora e renovada. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade. Sua esperança o alicerçou como uma âncora sua alma segura no amor de Deus e no projeto de vida em plenitude revelado em Jesus Cristo.
        Finalmente, em São Gilberto vemos um homem que atua o amor, o mandamento novo do Senhor, pois ele aprendeu a amar a Deus sobre todas as coisas e sobre todas as realidades humanas e aprendeu a amar ao seu próximo. É o amor que age em sua vida, que lhe dá a capacidade de amar e ser em nome do amor. Sua vida é um dom de amor. Este amor que se manifesta em suas atitudes de acolhimento, de suporte, de apoio, de perdão, de serviço, de disponibilidade, de intimidade com Deus, de vigilância, de desejo de santidade e de conversão.
       O amor em São Gilberto é uma marca que o diferencia de muitos porque soube abraçar de fato em sua vida a prática do mandamento que nos distingue da mentalidade do mundo. Assim, olhando para São Gilberto, percebemos que é possível viver sob a luz do Espírito Santo.

São Gilberto e a visitação de Nossa Senhora

  

    Ao contemplarmos o belíssimo mistério da encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo no seio virginal e puríssimo da Santa Mãe de Deus, vislumbramos o mais alto e sublime poder do amor de Deus em favor de toda a humanidade.
   A donzela virgem de Nazaré foi a predileta do Pai, foi preparada desde toda a eternidade para que por meio do seu sim, de sua virgindade no corpo e na alma, o próprio  Deus pudesse entrar na história da humanidade, marcada fortemente pelo mal, pelo pecado, pela morte.
     Ao saudar a Santa Isabel, é o próprio Espírito Santo que lhe revela que o verbo de Deus encarnado no seio puríssimo da Santa Virgem Maria, está presente em nosso meio e que toda a espera de Israel se concretiza a partir do sim generoso e serviçal da única virgem capaz de gerar a vida e ser sinal de vida plena em meio a humanidade.
     Da visitação de Maria nasce o ministério da acolhida, do ir ao encontro do outro, da defesa da vida e sua dignidade. De Maria quem visita Santa Isabel, brota no seio da Igreja o ministério do amor que ultrapassa qualquer obstáculo e cumula de todas as graças e bênçãos do céu em favor da pessoa gerada e que nasce para este mundo a fim de ser um sinal do profundo amor de nosso Deus.
      São Gilberto aprendeu com esta belíssima imagem a viver também sua missão de amor a Deus através de um ministério de acolhimento e de bondade que ultrapassa toda e qualquer espécie de busca de interesses próprios. Aprendeu a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro, a servir com alegria e gratuidade. Soube dar bom testemunho da força do Espírito Santo que impulsiona ao desprendimento de si mesmo em favor do outro.  
       Sair de sua terra e ir para o lugar que o Senhor indicar é a ação contínua do amor de Deus que nos ensina a Virgem Maria. Esta é a lição também aprendida e vivida por São Gilberto.

Foto: Bom dia!!!
“É a vida voltando a florir, porque sempre volta, com força total. Dando novos frutos, novas folhas, flores e ventos. Trazendo pra gente uma alegriazinha modesta, uma paz, um caminho.”

(Cris Carvalho)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Igreja de São Gilberto em Brothertoft


                A igreja de São Gilberto em Brothertoft foi uma igreja paroquial cuidada pelos gilbertinos. O próprio São Gilberto foi um dos responsáveis por esta paróquia.


Interior of St Gilbert of Sempringham, Brothertoft

File:Brothertoft - St Gilbert of Sempringham - geograph.org.uk - 104783.jpg


Photograph of St. Gilbert's Church,  Brothertoft



São Gilberto nas escolas


            Foi ao término do reino de nosso primeiro William que Gilberto nasceu, mas o ano exato é desconhecido.1 Seu pai, senhor Joceline, era um cavaleiro normando, e um bom soldado, cujos serviços tinham sido recompensados por muitos donativos de terra no condado de Lincoln, e especialmente com o senhorio de Sempringham naquele condado. Ele era provavelmente um dos cavaleiros, ou nobreza inferior do reino.2
         Sua mãe era uma senhora saxônica, um filha de um proprietário livre, e da mesma linha de seu marido. Ele é assim em primeira instância da mistura dos sangues normando e saxão, e assim, como ser visto mais tarde, seu caráter tinha algo mais da simplicidade da raça de sua mãe, ainda que certa jornada aventureira no continente mostrasse que ele tinha também alguns do espírito dos homens de sua família, que vieram desta terra para ganhar a Inglaterra, o sul da Itália e a Sicília.
Mas pouco é conhecido sobre seus pais, e eles logo desaparecem de sua história, assim que muito provavelmente morreram antes de ele ter atingido a idade da masculinidade. Tudo isso aparece de seu cronista é, que eles viveram em seus estados “no meio de seu povo”. Um pouco antes de seu nascimento, é dito que sua mãe sonhou que a lua tinha descido do céu, para repousar sobre seu seio; e seu discípulo viu nisto um presságio que sua infância, fraca, doentia e repugnante como o crescente da nova lua, era destinado pela graça do Sol da justiça a expandir em plena forma da órbita da claridade.
Em todos esses eventos é certo que, como criança, ele não era o favorito com aquilo sobre ele. Suas recordações de sua infância, como ele usava depois, em extrema idade adulta, para contar aos seus cônegos, eram muito dolorosas. Ele era fraco, singelo, e tímido; seu pai não via nele nenhuma qualidade, nem de mente, ou corpo, para torná-lo um soldado. Ele era assim, “por divina providência, em sua jovem idade”, destinado para ser um clérigo; não tinha sido em sua infância doentia, ele podia ter sido em todos seus dias um barão estúpido, gastando todo seu tempo em tristeza, com armadura em suas costas. Ainda aqui, entretanto, ele não parece em princípio ter encontrado seu ambiente; como muitas crianças ele desgostava de seus livros, e por um longo tempo ele parece ter sido permitido ficar fora de si como ele queria. Seus traços eram doentios, e nada é dito em sua história sobre o amor de sua mãe.
Ele era visto um pouco mais do que um idiota, e ele costumava dizer de si mesmo que os muitos servos podiam duramente sentar à mesa com ele tão era negligenciado e desprezado. Assim Deus protegeu-o da falsidade das riquezas, por isto é expressamente dito que seu pai era um homem rico. Ele foi nutrido na escola da pobreza e humilhação, e a aparência triste de sua doentia e desagradável infância apoiou-se sobre ele através de sua vida, moderando o desejo de prosperidade.
            Com é freqüente o caso com crianças melancólicas, as reprovações de seus amigos, ou da expansão natural de sua mente, produziu uma reação repentina, e ele começou a aplicar a si mesmo a estudar. Seus pais vendo-o tomar seu turno determinaram enviá-lo a Paris;1 de lá então no princípio da juventude ele foi, para os principais centros de ensino na Europa. Nossa própria Oxford, entretanto mais antigo como centro de ensino que Paris, não tinha ainda atingido sua celebridade.
Ela era uma forte e bela cidade, com seus castelos erguendo-se alto no meio dos cursos de água com tudo sem fechá-los,2 mas isto era então melhor também como proteção bélica para ser um grande centro de estudos, e tinha que estender também muitos sítios ante os ataques eminentes. Nem, de fato, era Oxford mesmo um centro intelectual da Europa, como era Paris; assim o Arcebispo de Cantuária era “o Papa das longínquas terras”, assim tinha Oxford um mundo próprio, com intelectuais tão ativos quanto perspicaz como qualquer um que regia nas escolas do continente. Mas Paris tinha, mesmo nos tempos de Gilberto, suas quatro raças, uma das quais incluía também o extremo oriente.3  Para Paris então e não para Oxford, foi Gilberto; e ele podia, tinha agradado-o, ter  encontrado alimento suficiente para sua curiosidade, para as disputas entre  os Realistas e os Nominalistas que tinham começado já a serem ouvidos nas escolas de Paris. Roscelinus, o oponente de Santo Anselmo, tinha ensinado em Pari; e lá estava uma pessoa naquele tempo na França cujo nome tinha se difundido tanto como chefe dos Nominalistas.
Pedro Abelardo era ainda um jovem, embora cerca de dez anos mais velho que Gilberto. As carreiras dos dois, entretanto, seriam muito diferentes; as condições das escolas eram banidas da vida de Gilberto; e não é conhecido quem era o seu mestre, se Bernardo de Chartres, ou William de Champeaux, ou Abelardo mesmo. Nada, entretanto que ele era em tempos depois, um professor distinto na Inglaterra, mas isso não era a vontade de Deus que o intelecto pudesse ser a mais proeminente parte de seu caráter.     Tudo isso é dito de seus estudos na escola de Paris é, que ele completou por sua diligência pelo desperdício de seus primeiros anos, e “recebeu um talento abundante de aprendizagem”. Mas provou ser uma boa escola de disciplina para ele, e uma mudança marcou o acontecimento de seu caráter; ele tinha que lutar pela pobreza, porque seu pai, apesar de toda sua riqueza, deu, todavia um pobre sustento ao seu filho que o tinha desapontado. De novo, em meio a todos os perigos que o cercavam, por uma severa pureza, ele ofereceu seu corpo como um sacrifício ao Senhor, e assim a graça de Deus treinou-o para o trabalho que ele estava destinado a realizar na Igreja.
            Não é conhecido quanto tempo ele permaneceu em Paris, mas ele retornou à Inglaterra com o grau de mestre e com licença para ensinar.1 Ele não era daqueles que permaneceram sobre as montanhas de Santa Genoveva, disputando repetidas vezes novamente sobre as velhas questões, que eram para ser encontradas por seus amigos depois de um longo ano depois sem um pouquinho avançado do ponto de onde eles começaram. Nem ele reparou como fez muitos estudantes naqueles dias, a Salerno, para exercitar mais tarde a mais proveitosa arte da medicina. Nem de novo ele procurou as cortes de rei ou prelado para fazer sua fortuna. Ele nem mesmo procurou o claustro, muito menos lá, como disse o secreto satírico 2 das escolas, conter seu coração orgulhoso sob o capuz de São Bento e libertar a si mesmo da disciplina conventual, por mantendo sua velha profissão. Ele retornou para a Inglaterra, para seu lar na casa de seu pai, e abriu uma escola, ou, para dar a si mesmo seu próprio título, ele tornou-se um mestre regente.
            Neste tempo, um mestre de escola era um gomem de grande importância; sua pessoa era tão inviolável quanto à de um clérigo,3 e ele era considerado como um personagem meio eclesiástico. Este ofício era o passaporte para o favor de reis e para a dignidade eclesiástica. Dois regentes de escolas de Bec neste tempo sucessivamente sentaram-se nos tronos de Cantuária; Geoffrey, o mestre de escola de Santa Catarina, tornou-se abade de Santo Albano, onde uma grande biblioteca 4 tinha recentemente sido armazenada nos armários pintados por Paulo, o primeiro abade normando, e uma terra inteira reservada para sua manutenção. A educação no país estava então encarregada sobre as velhas escolas que tinham sido conectadas com os mosteiros e as catedrais e outras igrejas.5 Ninguém poderia ensinar sem uma licença, e isto era para ser obtido de qualquer mestre que ele mesmo era o administrador de uma escola. 6 
             Algumas vezes um secular regia uma escola de monges, e um monge podia reger uma escola secular,1 mas todas estavam sob o controle e o patrocínio da Igreja, como os decretos para sua proteção testifica 2  e isto era considerado quase simonia para levantar dinheiro para uma doação para uma escola, e ninguém podia mesmo alugar sua escola para um outro mestre. As universidades estavam continuamente enviando mestres, que montavam escolas para si mesmas; e a igreja o mais rápido possível, nos tempos do Papa Alexandre III, fortalecia as autoridades das velhas escolas, em ordenar que cada capítulo da catedral pudesse reservar um benefício para o mestre da escola, “porque a igreja de Deus, como uma mãe pia, é obrigada a providenciar para o pobre, a fim de que a oportunidade de leitura e salutar a eles mesmos pudesse levar longe deles”. Ao mesmo tempo, o mesmo papa 3 encoraja até o máximo para o estabelecimento de novas escolas, onde os mestres poderiam necessariamente ser pagos pelos alunos, por medo sob um anátema de algum dignitário da catedral de extorquir dinheiro para uma licença, de alguns daqueles que desejavam organizar uma escola, provido ele de apenas o necessário.
            Desta maneira estava a situação na qual Gilberto estava localizado; ele tinha que achar seu jeito de volta ao lar de sua juventude, onde ele viveu negligenciado e desprezado, mas ele era agora muito mais uma pessoa importante do que quando ele partiu e era considerado por seu pai como um filho degenerado. Agora todo o condado a redor, de uma grande distância, vinham para ouvir o novo doutor de Paris. Não apenas garotos estavam sob seu cuidado e jovens tornaram-se seus ouvintes, mas garotas e senhoras também vinham para ser instruídas por ele.  Mulheres não estavam em atraso no entusiasmo intelectual neste tempo. Aprender era uma questão romântica, uma terra desconhecida, na qual mesmo as mulheres poderiam partir e fazer descobertas.  A bem conhecida Heloísa irá suceder a todas, e as filhas de Manegold, um mestre celebrado em seus dias, ensinavam filosofia para aquelas de seu mesmo sexo.
Aqui, então, Gilberto encontrou-se a si mesmo numa situação de grande responsabilidade. A obscura vila de Sempringham tinha rapidamente, através de seus recursos, levantou-se de um salto para uma ampla escola.  Seu pai não mais o via como um descendente indigno, e encontrou aquilo que ele podia ser beneficamente e mesmo honestamente empregado sem quebrar ossos em torneios o caça e caçadas em suas terras.  Ele por essa razão, ao invés de abandoná-lo para juntar aos poucos uma subsistência precária de seus alunos, apoiados por ele com suas posses, e isto capacitou Gilberto a assumir uma autoridade sobre seus alunos, que ele não poderia de outro jeito ter mantida. Ele caminhava vestido como o filho do senhor de Sempringham, mas todo o tempo ele era um coração de monge, e ele começou imediatamente a formar seus alunos em associação, que poderia salvá-los dos perigos nas quais as situações os expunham. Não contente em ensiná-los o trívio 4 e o quadrívio, ele tornou-se seu guia espiritual, e sujeitava-os a uma espécie de disciplina monástica. 
  Conhecendo como um respiro poderia arruinar a beleza inocente da infância, e ainda como facilmente a santa disciplina pode excluir o conhecimento do mal ate que a alma esteja forte o bastante para lutar contra ele, ele ensinou-os a consagrar seu tempo todo a Deus. Os meninos dormiam juntos no mesmo quarto, onde eles poderiam ser controlados; ele ensinou-os reverência na igreja, e em certos tempos e lugares um silêncio religioso era observado, e eles tinham condicionado tempos para estudo e oração. Ele estava agora muito feliz do que ele tinha sido antes, amado e honrado em seu próprio lar, e o guia de crianças felizes e de um grupo de jovens e senhoras, que louvavam a Deus sob sua direção.












1 Ele estava com  acima de cem anos de idade quando morreu, em 1189.
2  Os Bolandistas tem supostos de que Gilberto foi conectado com Gilbert de Gant, um grande barão que veio com William, o Conquistador, cuja prima era sua esposa. Eles, entretanto, não têm nenhuma razão para dar por sua opinião, exceto que ele era chamado Gilberto, e que a família de Ghent, receberam o baronato de Folkingham, perto de Sempringham. Isto irá depois aparecer, que Joceline não era um arrendatário in capite, e, portanto não um dos grandes da nobreza do reino, e que ele recebeu as terras de Sempringham deste Gilberto. Ele é aqui chamado miles , e não comes,  e isso é observável que em outro lugar, a vida latina de Gilberto em Dugdale, diz, que Gilberto era “de plebe electus” – Vit. S. Gil. Ap. Mon. Angl., vol. Vi. Pp. 2,14. O conquistador não era por algum motivo particular como parece ser a nobreza dos homens que ele empregava, nem, de fato, eram seus sucessores, como seus filhos Henry, de quem foi dito ter sido encontrado de baixa companhia,
1 Ele é dito ter ido in Gallias, que provavelmente implica Paris. Poderia não ser Normandia, por que o autor da vida de Gilberto usa Neustria. John de Salisbury, quando ele relata sua ida afora para estudar, diz que ele foi in Gallias, e apenas aparece incidentemente que ele significa Paris.- Metalog. I. 10.
2 Gesta Stephani, p. 958.
3 Bulaeus, vol.ii. 666.
1 João de Salisbury, ii. 10.
2 Ibid. Metalog. I. 4.
3 Leis de Edward, o Confessor.  ap. Wilkins, vol. 1. P. 310.
4 Matt. Paris, pp. 1007 e 1036.
5 O decreto do Concílio de Latrão menciona outras igrejas além das catedrais. Escolas de Catedrais saxônicas são mencionadas no final do décimo século. – Wilkins, i. 265.
6 Não parece que em primeiro plano algum mestre poderia, entretanto dar uma licença, pelo menos na França, por que isto parece semelhante a um decreto de Alexandre III, que os mestres das escolas das catedrais  reclamavam o privilégio de conceder licenças, e a causa mencionada por João de Salisbury, carta 19, implica um monopólio dentro de um distrito restrito. O chanceler da Universidade de Paris é expressamente permitido por Alexandre a cobrar uma taxa, que também parece dá-lo um monopólio.
1 Matt. Par. Pp. 1007, 1039. Santo Anselmo, Ep. I. 30.
2  Concílio de Londres, A D. 1138.
3 Rescript, p. 2. Ch. 18. Ap. Mansi.
4 As três artes liberais da Idade Média: gramática, retórica e dialética. Nota do tradutor.

A juventude de São Gilberto


E assim, a Divina Providência, cuja bondade é melhor do que a vida destinou Gilberto aos estudos desde jovem; pois, estamos certos em acreditar que, nesse tipo de carreira enormes benefícios são produzidos por esse instrumento escolhido como receptáculo do Espírito Santo[1] . No entanto, a princípio os progressos de Gilberto foram lentos e ele não foi adequadamente instruído nos rudimentos da educação elementar; apesar da dificuldade em aprender, que muitas vezes atrasa e desvia dos estudos certos rapazes jovens, a atenção dos pais de Gilberto serviu para encorajar-lhe a disciplina até que ele, vendo-se severamente censurado pela preguiça, por vergonha ou por medo fugiu do seu próprio país e atravessou para a França. Ao chegar àquele país caiu em si,  abandou as atitudes infantis[2] e pondo de lado a antiga indiferença entregou-se com afinco às habilidades literárias, sustentado por escassas doações de amigos.
            Como um jovem promissor, Gilberto logo aprendeu o comportamento disciplinado da escola das virtudes[3] e se tornou um discípulo integralmente entregue aos estudos, atitude que mais tarde adotaria como mestre. Assim, por um longo período recebeu ensinamentos sobre estudos liberais e espirituais até obter o nome e a categoria de mestre. E como o conhecimento é adornado pela conduta adequada e toda sabedoria sem virtude é vazia, ele esforçou-se para unir o conhecimento das artes com o rigor de uma vida extremamente honrada; e assim, livrando-se das armadilhas e dos vícios do mundo, nessa época ele recebeu o primeiro sopro da vida religiosa que aspirava. Na verdade, estava na idade em que o corpo, que é perecível, oprime a alma[4], em que o calor crescente do desejo sensual consume os corações mortais aumentando-lhes o perigo. Mas, embora muitas pessoas mais velhas e mais bem educadas sucumbam nessa luta, esse homem entregou-se para instrumento do Senhor[5] de modo tão completo que o espírito exerceu o domínio e o controle sobre o seu interior e ele assim não cedeu aos desejos da carne nem experimentou as delícias do mundo exterior. Ninguém jamais ouviu dizer que tivesse tocado em uma mulher desde a juventude até o fim dos seus dias; como mártir ofereceu-se como sacrifício ao Senhor. E como se manteve puro, foi digno de carregar os vasos do Senhor até o centésimo ano de sua vida[6]; e como superou o grave conflito da juventude, mais tarde, pôde merecidamente, orientar com firmeza o sexo mais frágil.




[1] Salmos 62:4 (63:3); Atos 9:15.
[2] 1 Cor. 13:11
[3] Sem fonte específica.
[4] Sabedoria 9:15
[5] 1 Tess. 4:4
[6] Isa. 52:11; ver pp. 124-125.


Pedindo a São Gilberto pela unidade da comunidade


"Ó glorioso São Gilberto de Sempringham, tu que foste fiel ao Senhor e à sua vocação cristã, nós te pedimos humildemente que possa interceder por nós pela unidade em nossas comunidades. 
A unidade é a súplica de Jesus Cristo ao Pai e, por isso, nós suplicamos também pelo dom da comunhão. 
Ajudai-nos em nossa fraqueza humana a desejar e a lutar pela unidade em nossas comunidades cristãs, assim como conseguiste a unidade de tuas casas religiosas, a fim de que sejamos capazes de anunciar a beleza do rosto de Cristo que resplandece na vida de cada irmão que se permite ser conduzido pelo Espírito Santo, Senhor que dá a vida e que gera a comunhão e paz, Ele quem impulsiona a Igreja ser no mundo a força do Ressuscitado, Ele quem falou pelos profetas e que continua a falar conosco.
Intercedei, ó amigo de Deus, para que nós desejemos e trabalhemos pela unidade em nossa vida, em nossa alma, em nosso coração e assim também nossas comunidades haverão de viver e anunciar a unidade. 
Amém!"

terça-feira, 21 de maio de 2013

Oração a São Gilberto pedindo o dom do Espírito Santo



"Ó São Gilberto, amigo de Deus e amigo íntimo do Espírito Santo, tu que foste cheio da graça do santo Espírito e de seus dons, nós te imploramos que interceda pela nossa efusão do Espírito Santo para que nós, imbuídos de seus dons sejamos portadores das graças multiformes do amor de Deus em favor de todos os homens.
Ajudai-nos para que a ação do amor do Pai e do Filho possa agir plenamente em nós e nós seremos então portadores desta grande notícia que nos foi revelado: somos salvos em Cristo e irmãos entre nós.
Intercedei por nós para que o Espírito Santo possa agir em nossas vidas, sejamos regenerados em seu amor e no mundo sejamos testemunhas da misericórdia do Pai. Pedi por nós, para que repletos do Espírito Santo, possamos viver com alegria nossa adesão incondicional ao Evangelho e no mundo sejamos suas testemunhas. 
São Gilberto de Sempringham, homem pleno do Espírito Santo, rogai por nós. 
Amém!"


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Olhando para São Gilberto



       
         Vamos olhar para a figura de São Gilberto e pedir a ele que nos conceda a alegria de poder amar ao Senhor com toda a nossa força, com todo o nosso coração, com toda a nossa mente.
        São Gilberto conseguiu em sua vida uma profunda relação de amor com o Senhor e por isso foi capaz de dar-se por inteiro ao projeto do Reino. Este reino que se torna presente em nosso meio à medida que como Pedro, confessamos o nosso amor incondicional pelo Cristo, o Santo de Deus.
      Nele podemos depositar toda a nossa esperança e nossa vida. No Senhor que nos conduz pelos caminhos da justiça e da santidade. Foi trilhando por este caminho que todos  os santos puderam santificar-se. E isso não foi diferente com São Gilberto. 
       Assim , podemos olhar para ele como um modelo a ser seguido a fim de que possamos viver na fidelidade a Cristo. São Gilberto olhai para nós e nós olharemos para ti e assim podemos ter a certeza de que estamos trilhando o bom caminho. 

Pedindo a São Gilberto pelo restabelecimento da saúde espiritual



"Ó amigo de Deus e amigo dos seres humanos, frágeis e débeis em sua natureza, nós te pedimos que possas interceder pela nossa pequenez diante de Deus para que sejamos fortalecidos em tua graça. 
Sede, nós te pedimos, nosso advogado em nosso restabelecimento da nossa saúde espiritual, a nós que recorremos a ti com toda a confiança e abandono. Precisamos de uma nova força a fim de que sejamos capazes de viver uma vida com o equilíbrio que Deus em sua majestade e amor infinitos planejou para cada um de nós.
Intercedei por nós para que o nosso espírito seja curado de todas as fraquezas humanas que o século nos têm imposto. 
Queremos viver a nossa vida de forma sincera e tranquila dentro dos sonhos do nosso Criador. 
Rogai pela nossa saúde para que sejamos capazes de viver a cada dia com a disponibilidade para o nosso discernimento em relação a tudo o que se encontra ao nosso redor.
Queremos, ó São Gilberto, viver uma vida com qualidade. 
Pedi, insistimos, por nós que recorremos a ti. 
Obrigado!"


Oração a São Gilberto pela cura da enfermidade



"São Gilberto, humilde servidor de Deus, vem em minha ajuda, sustenta-me em minha debilidade. A enfermidade invade meu corpo e faz a vida incerta, a tristeza envolve meu coração e me desespera. Por tuas súplicas, alcança-me uma fé viva, e uma esperança firme, a fim de que a mão de Deus se estenda sobre mim, me livre de todo mal, sare meu corpo e minha alma e que se cumpra a sua vontade sobre mim. Que em sua ternura eu seja fortalecido em minhas angústias, para que eu possa viver e ser testemunho de sua presença amiga em minha vida. 
Amém!"


Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.



domingo, 12 de maio de 2013

Cinco minutos de oração diante de São Gilberto

     



        "Há quanto tempo eu te esperava, pois bem conheço as graças de que necessitas e que desejas que eu peças ao Senhor! 
       Estou disposto e fazer tudo por ti; mas filho, dize uma a uma tuas necessidades, para que eu seja o intermediário entra tua alma e Deus, e possa suavizar teus males. 
       Sinto s aflição do teu coração e quero unir-me às tuas amarguras. Deseja o meu auxilio no teu negócio... queres minha proteção para restituir a paz na tua família... para conseguir algum emprego... para ajudar alguns pobres... alguma pessoa necessitada... para que cesse alguma tribulação... queres tua saúde ou a de alguém a quem muito estimas? Coragem, que tudo obterás. 
       Agradam-me também as almas sinceras que tomam sobre si as dores alheias, como se fossem próprias. Mas eu bem vejo como desejas aquela graça que há tanto tempo me pedes. Tem fé, que não tardará a hora em que hás da obtê-la. 
       Uma coisa, porém, desejo de ti. Quero que sejas mais assíduo ao Santíssimo Sacramento: mais devoto para com a nossa Mãe Maria Santíssima: quero que propagues a minha devoção e ajudes meus pobres. Oh! Quanto isto me agrada ao coração! Não sei negar nenhuma graça àqueles que socorrem os outros por meu amor, e bem sabes quantos favores são obtidos por esse meio. 
        Quantos, com viva fé, têm recorrido a mim e são atendidos! Invocam-me para ter êxito feliz em um negócio, para achar um objeto perdido, para obter a saúde de uma pessoa enferma, para conseguir a conversão de alguém afastado de Deus, e eu, por amor dos meus pobres, cuja miséria está a meu cargo, obtenho de Deus tudo o que me pedem e ainda muito mais. 
         Temes que eu não faça outro tanto por ti? Não penses assim porque prezo muito as prerrogativas que me foram concedidas por Deus de ser confessor. Muitos outros, como tu, têm precisado de mim e receiam pedir-me, cuidando que me importunam. Leio tudo no fundo do coração e a tudo darei remédio: hei da obter as graças; não temas. 
         Agora, volta às tuas ocupações e não te esqueças do que te recomendei; vem sempre procurar-me, porque eu te espero tuas visitas me hão de ser sempre agradáveis porque amigo afeiçoado como eu não acharás. Deixo-te no Coração Sagrado de Jesus e também no de Maria".

Reze em seguida: um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.

Priorado de Santa Margarida em Marlborough


         A mais importante de casas religiosas de Marlborough era o priorado de Santa Margarida de Antioquia. Este foi um priorado da Ordem de São Gilberto construído fora da cidade ao sul do rio. Os Gilbertinos foram a ordem religiosa puramente inglesa. Eles foram fundados em 1131 por São Gilberto de Sempringham que foi canonizado em 1202. 
            A Ordem era um misto de cônegos e irmãos, monjas e irmãs. As monjas adotaram a regra beneditina e os cônegos, a regra agostiniana. 
            A casa de Marlborough não foi mista e tinha apenas cônegos que usavam um hábito preto com um manto branco. Das 24 casas Gilbertinas na Inglaterra 10 foram mistas com as monjas e os cônegos e as outras foram apenas para os cônegos.
           A casa mãe estava em Sempringham em Lincolnshire. Sempringham é comemorado por um bloco de apartamentos em Salisbury Road, em Marlborough, que substituiu recentemente uma grande casa com esse nome.
          Os prados do Priorado são comemorados hoje, com o residencial  St Margaret Mead. A primeira menção deste priorado está na lista de casas, que D. João tomou sob sua proteção em 1199-1200, mas é provável que datam do reinado do Rei Henrique II (1154-1189). O rei Henrique III (1216-1272) fez muito para beneficiar o priorado, além de sua concessão de uma feira em 1236. 
         Em 1224 deu-lhes permissão para recolher lenha na floresta de Savernake. Um décimo do pão, carne, peixe e cerveja consumida pela família do Rei durante as visitas reais para o castelo foram concedidos ao priorado em 1232. Vários presentes em dinheiro foram feitas, incluindo cinquenta shillings por ano para um cônego para celebrar diariamente na capela do castelo de São Nicolas e sete xelins e quatro pence por ano no  castelo Marlborough.
        Em 1337 o priorado foi assaltado e parcialmente queimado por 50 homens. O priorado sofreu mais um ataque violento em 1486, quando seu inquilino de Kennett Manor, John Wroughton, e seus filhos, invadiram a propriedade em busca de John Seymour, o diretor da floresa de Savernake e seu irmão Alexander, tenente da floresta. 
          A Guerra das Rosas foi um período turbulento em que a iniquidade parece ter sido desmarcada. Em 1485 a batalha de Bosworth trouxe essas guerras ao fim como o vencedor tornou-se o primeiro rei Tudor, o galês rei Henrique VII. Como o proprietário da floresta real mandou um aviso para John e Alexander exigindo que ninguém caçasse sem a sua permissão e pedindo os nomes dos infratores. Eles responderam com os nomes dos Wroughtons. 
        Enfurecido por ter sido denunciado a quadrilha invadiu o convento e saquearam o local procurando os irmãos Seymour com a intenção de assassiná-los abertamente ameaçando cortá-los em pedaços "tão pequena quanto a carne para a panela. Felizmente para eles e John Alexander não estava lá. 
       O priorado de Santa Margarida foi dissolvido em 1539 e a propriedade dada a rainha do rei Henry VIII, Anne de Cleeves como parte de seu acordo no divórcio.



Mapa de Marlborough mostrando o local do Priorado de Santa Margarida

File:High Street, Marlborough from St Peter's church roof - geograph.org.uk - 460662.jpg

Vista de Marlborough




São Gilberto e sua mãe

       

          A vida de São Gilberto é marcada fortemente pela presença de sua mãe. Embora não se tenha recordado o seu nome, e isto é o menos importante, sabemos que foi muito importante em sua vida e vocação. 
        Diz o relato da vida do nosso santo que sua mãe sonhou antes de seu nascimento,  em que a lua veio do céu e repousou sobre o seu ventreIsto foi tomado como um sinal que apenas a lua crescenteincompleta e curvada desenvolve-se até formar-se um globo completo e brilhanteassim, Gilberto estava destinado a transformar-se em alguém especialcom um futuro brilhante
           A profecia de sua mãe se realiza plenamente em sua vida. E foi ela que apesar de todas as dificuldades físicas de Gilberto acreditou e o motivou em sua vocação.  A sua presença foi fundamental para o seu desenvolvimento humano, cristão e, sobretudo, de santidade, pois ele aprendeu com a dor a ser mais conforme o amor do Pai.
        Sua mãe o encorajou em sua decisão de partir para a França para estudar e foi depois de sua volta para casa que o sonho dela começa a se tornar realidade na vida de São Gilberto. Aquele menino foi tornado um grande homem e um homem grande. Toda a sua vida será fortemente marcada pela presença de sua mãe, uma saxã de baixa influência na sociedade do seu tempo, mas que para Deus está muito acima de toda e qualquer conveniência meramente humana.

sábado, 11 de maio de 2013

Priorado de São Leonardo em Clattercote


          No século 12, Robert de Chesney, bispo de Lincoln concedeu terras em Clattercote à Ordem de São Gilberto, na qual fundaram um pequeno priorado dedicado a São Leonardo. O priorado foi dissolvido em 1538, na época da dissolução dos mosteiros. 
        Em 1551, o rei Henrique VIII concedeu o ex-priorado e as suas terras ao Colégio Christ Church, em Oxford. O colégio ainda era o proprietário em 1969. 
       O priorado parece ter tido uma piscina para os leprosos no qual os eles eram banhados. Restos de um passeio pavimentado em torno da antiga piscina foram descobertos. Por volta do século 18 para a piscina do leproso era conhecido como o "grande lago com peixes". 
          O priorado foi reconstruído como uma casa de fazenda com fosso, Farm Priory.  A faixa leste da fazenda inclui partes que datam do séculos 13 e 14. 
         Por volta de  1614, o restante do priorado foi demolido e substituído por uma casa grande em forma de L. A ala central desta casa sobrevive, mas por 1717 a ala oeste havia sido demolida. A presente ala oeste havia sido construído em seu lugar por 1729. 
         Em 1777 o Canal de Oxford estava sendo estendido ao sul desde Clattercote de Fenny Compton, em Warwickshire ate Cropredy em Oxfordshire, e a empresa do canal ampliou o grande viveiro de peixes para formar Reservatório Clattercote. 
          Em 1787 a empresa ampliou o reservatório de sua área atual de 21 acres (8,5 ha). Há um cais no canal a  cerca de 0,5 milhas (800 m) a leste de Farm Priory.





sábado, 4 de maio de 2013

Celebrando São Gilberto com alegria

            

           Hoje é dia 4 e com alegria fazemos memória do dia de São Gilberto, dia em que ele entrou na glória do Pai. Este é o dia em que o Senhor fez para nós, proclama o salmista. Este é o dia em que a morte foi vencida na vida de seu servo São Gilberto. 
             Celebrar este dia é render louvores e graças a Deus que fez muitas maravilhas na vida de seu santo, que permitiu a força do Espírito Santo conduzisse os seus dias para viver de uma maneira mais estreita e forte na intimidade com o Senhor. São Gilberto viveu profundamente este encontro com o Senhor a cada dia de sua vida, por isto, entrou na glória de Deus, fez sua páscoa no Senhor e por causa de tudo isto é que olhamos para esta data com o coração exultando de alegria no Deus Criador e Pai.
              Tenhamos o coração voltado à infinita majestade de Deus e rendamos-lhe graças pela vida de seu servo São Gilberto de Sempringham. 



1- Em nome do Pai...
2- Invocação do Espírito Santo
3- Oração a São Gilberto

Eterno Salvador, agi em nós com a força do vosso Espírito a fazei que vos rendamos graças pela vida do vosso servo, o presbítero e confessor São Gilberto e, concedei-nos na vossa bondade infinita o desejo de caminharmos sempre na vossa presença a exemplo de vosso santo amigo. Que sejamos fiéis ao nosso batismo e ao chamado à santidade que dele recebemos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

4- Momento de louvor pela sua vida:

  • nós vos louvamos, ó Criador, pela vossa beleza revelada em São Gilberto...
  • nós vos louvamos, ó Redentor, plea vida nova que concedeste a São Gilberto pela vossa ressurreição...
  •  nós vos louvamos, ó Espírito Santo, pelos dons de vossa caridade concedidos ao vosso servo São Gilberto...
  • nós vos louvamos, Senhor da Vida, pela vida intensa que concedestes a São Gilberto...
  • nós vos louvamos, ó Senhor da História, pelas maravilha operadas na vida e história de São Gilberto...
  • nós vos louvamos, ó Deus de ternura e misericórdia, por toda a ação do vosso amor na vida de São Gilberto...
  • nós vos bendizemos, ó Senhor rico de bondade, pelo coração amoroso e misericordioso que concedestes a São Gilberto...
  • nós vos bendizemos e rendemos graças, ó Deus único, vivo e verdadeiro, por tudo que operastes na vida e na história de São Gilberto...
5- Preces espontâneas
6- Pai nosso
7- Ave Maria
8- Oração final:

Bendito sejais, ó nosso Deus, por tudo o que permitistes agir na vida de São Gilberto e agradecemos porque neste dia fazemos memória de sua entrada no Reino de Jesus, o vosso Filho e, suplicamos pela sua intercessão, todas as graças para a nossa vida, ainda enquanto peregrinamos nesta terra. Amém!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Oração a São Gilberto pela fidelidade à missão evangélica



"Pai de amor e de bondade, nós vos louvamos e vos bendizemos pela vossa infinita misericórdia em nos revelar a plenitude de vosso amor em Jesus Cristo, o vosso Filho. Vos louvamos por todos aqueles que o anunciaram com sua vida e palavra e, por isso, pedimos pela intercessão de vosso servo, o presbítero e confessor, São Gilberto, a graça de permanecermos fiéis à missão evangélica do anúncio de Cristo como o Senhor para toda a humanidade. 
Concedei pela sua intercessão a graça de que o anúncio do Cristo possa atingir todos os corações humanos e que todos cheguem à salvação.
Intercedei por nós, ó São Gilberto, a fim de que a pregação da Boa Notícia possa transformar os corações humanos e assim sejamos todos irmãos no único Pai que Jesus nos revelou.
Ajudai-nos, ó amigo de Deus e amigo dos homens, para que a nossa alegria seja plena no amor que Jesus veio nos revelar e ensinar a viver.
São Gilberto de Sempringham, rogai por nós. Amém!"

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Contemplando o amor de Deus em São Gilberto


       
            Contemplar é olhar, observar, também é considerar com admiração ou com amor. E é neste sentido que vamos contemplar, ou seja, admirar a vida e a obra de São Gilberto neste momento de oração de intimidade. Ao contemplar São Gilberto estaremos adorando a Deus que é o criador de todas as coisas e de todas as pessoas e o sentido da santidade de vida.
             Iremos contemplar São Gilberto e fazer uma leitura do amor infinito de Deus em sua vida.



          Vamos contemplar São Gilberto, o homem pleno da graça de Deus:

- São Gilberto, tu que foste fiel nas pequenas coisas e que assemelhaste tua vida no amor a Deus e ao próximo...
- São Gilberto, tu que te fizeste simples e humilde na causa do Reino de amor, de justiça e de paz...
- São Gilberto, tu que na delicadeza de teus atos demonstraste afeto e respeito à todas as criaturas...
- São Gilberto, tu que na abnegação de sua vontade te assemelhaste a Jesus no serviço e na dedicação em favor do outro...
- São Gilberto, tu que te tornaste servo para servir com alegria e mansidão...
- São Gilberto, tu que imitaste o teu senhor na doação de seu tempo na proclamação da vida futura...
- São Gilberto, tu que foste dócil ao Espírito Santo e te tornaste um sacrário vivo do amor de Deus pelos homens e mulheres de teu tempo e de todos os tempos...



          Contemplamos São Gilberto em sua vida de intensa intimidade com Deus...

- São Gilberto, tu que foste um estudioso para poder anunciar com amor a Jesus Cristo...
- São Gilberto, tu que foste ordenado sacerdote para trazer Cristo ...
- São Gilberto, tu que formaste uma família religiosa para ser sinal do amor de Deus em meio à humanidade...
- São Gilberto, tu que tiveste uma profunda intimidade me tua vida de oração em favor de todos...
- São Gilberto, tu que olhaste com ternura a todos os que te procuravam...
- São Gilberto, tu que foste santo em honra de teu batismo...


           
              Ao contemplarmos a beleza da região de Sempringham, tenhamos um coração agradecido a Deus por todas as suas maravilhas na vida de seu servo...

Pai nosso...
Ave Maria...
Glória ao Pai...
São Gilberto de Sempringham, rogai por nós.