sábado, 30 de junho de 2012

A amizade entre almas que amam a Deus é um estímulo fortíssimo à perfeição

          


           “A amizade entre esses dois santos constitui um aspecto muito bonito e importante. De fato, quando duas almas puras e inflamadas pelo mesmo amor por Deus se encontram, elas adquirem da recíproca amizade um estímulo fortíssimo para percorrer o caminho da perfeição. A amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados que a Graça divina purifica e transfigura”, declarou o Santo Padre Papa Bento XVI na audiência geral no Vaticano em 15 de setembro de 2011, ao falar da amizade e do amor que existia entre São Francisco de Assis e Santa Clara de Assis.
             A beleza e a verdade do encontro de almas livres que compreendem que o mandamento novo do amor é algo que eleva todos os sentimentos ao mais puro e verdadeiro que é capaz de suscitar uma renovação de todos os comportamentos humanos, oferecendo uma energia que contagia e atinge a todos os que estão ao redor. Os santos são os grandes benfeitores da humanidade, ainda afirma o santo Padre.
              Desta forma podemos ver e compreender a beleza da vida e amizade de São Gilberto com vários santos de seu tempo. Foi uma amizade profunda com São Thomas Becket, arcebispo que perseguido pelo rei foi protegido nas casas da ordem gilbertina e acompanhado com segurança por um de seus monges, o diácono, também santo Avertino que conduziu o arcebispo até a França.
              Vemos a amizade e o amor que elevou a alma de ambos santos Gilberto e Elredo, o autor de um belíssimo tratado sobre o valor da amizade comparada com um amor que ultrapassa toda humana capacidade de compreensão, uma atitude que liberta e cura de todos os temores e fundamenta a relação humana no amor entranhado de nosso Deus.
              São Gilberto ainda foi grande amigo de São Bernardo de Claraval com quem passou mais de um ano em Citeaux para juntos resolverem a questão das casas de São Gilberto e a vida de seus religiosos. Quanta amizade e amor não os nutriu a olharem juntos à luz do Espírito Santo para essa grande obra que Deus suscita em seu coração. Como não teriam sido as conversas e debates de ambos vislumbrando toda a bondade e ternura de Deus em favor de seu reino através da ordem de Sempringham.
             Certamente foram momentos intensos de oração, partilha, diálogo e, sobretudo, de confiança e amor de um para com o outro para que juntos chegassem a decisão em favor dos desígnios salvíficos do Senhor para o povo inglês.
             Neste tempo ainda na França, São Gilberto pode conviver com o grande arcebispo de Armagh, na Irlanda, São Malaquias, grande apóstolo da fé nas terras irlandesas. Como não teriam sido esses encontros que mantiveram os dois reunidos no amor de Cristo!
              Finalmente como não mencionar o encontro com o beato Papa Eugênio III... Como não teriam acontecido seus encontros e, principalmente os momentos de vida em comum que puderam manter. É Deus que no seu amor para com os santos prepara uma experiência do céu ainda na terra para que homens comuns possam superar a si mesmos e vislumbrarem o reino de Deus em seus corações totalmente voltados para as coisas celestes.
             São momentos tão fortes que todos se tornam tão íntimos do Senhor que toca os seus corações para uma alegria que ultrapassa toda a dimensão do ser humano enquanto criatura perfeita de Deus. São os santos que mudam o mundo para o melhor, transformando os de modo duradouro.
             São os santos que nos ensinam que o mandamento do amor é realidade humana quando somos capazes de superarmos os afetos humanos que somente nos escravizam.


São Gilberto de Sempringham



São Bernardo de Claraval


São Thomas Becket



Santo Elrede de Rievaux



São Malaquias de Armagh



Beato Papa Eugênio III





sexta-feira, 29 de junho de 2012

Santuário das Velas em honra de São Gilberto: convite a meditar












"Ó glorioso São Gilberto de Sempringham,
fostes um homem completamente apaixonado pela paz;
contemplando através deste santuário,
queremos chegar ao coração daquele que é o príncipe da paz:
Jesus Cristo, o Bom Pastor e Pão da Vida,
a quem servistes com todas as tuas forças,
com todo o teu entendimento e com todo o teu coração.
Louvamos e bendizemos a Deus,
porque ao te chamar,
fostes revigorado com a plenitude do Espírito Santo
para que amasses a Igreja e por ela consumisse tua vida.
Por isso, hoje sois como uma luz que alumia os nossos dias,
dando-nos a certeza de que não estamos sozinhos.
Sim, o Senhor, caminha conosco, como outrora caminhou ao lado dos
discípulos de Emaús e lhes aquecia o coração.
Intercedei por nós, ó glorioso confessor da fé
para que posamos responder sempre com alegria e disponibilidade
a tudo aquilo que o Senhor quer que nós façamos.
São Gilberto de Sempringham,
rogai por todos nós, para que,
batizados e redimidos em Cristo,
tenhamos sempre o desejo de o amar e testemunhar
em todos os ambientes em que nos encontramos.
Qua a Palavra de Deus seja como uma lâmpada
capaz de iluminar até aqueles lugares que nós
 não conseguimos atingir. Amém"!




Catedral de Lincoln, sede da diocese onde São Gilberto serviu como padre



Vista aérea da Catedral de Lincoln


São Gilberto e a sua fidelidade

          

            São Gilberto foi um homem que durante sua vida foi duramente perseguido, primeiro dentro de sua casa, por seu pai que não aceitava suas limitações físicas que o impediam de ser, a exemplo dele, um cavaleiro; depois, pelos empregados de suas terras, que muitas vezes o ridicularizavam diante de sua debilidade, e, finalmente, depois de ter fundado a sua Ordem, quando dois irmaõs religiosos se voltaram contra ele, denunciando-o ao Papa e ao Rei da Inglaterra. Foram calúnias, que por inveja da santidade de São Gilberto o fizeram entrar no sofrimento e um sofrimento no silêncio.
            São sinais de martírio em sua vida. Dar a vida pelo Cristo urge necessariamente entrar no martírio, muitas vezes, não pelo derramamento de sangue, mas no coração que sofre pelas injúrias, fofocas e calúnias que procuram desmoralizar uma obra. O martírio é uma condição necessária para quem quer seguir a Cristo mais de perto.
            São Gilberto experimentou em sua vida o drama de tantos sofrimentos mas, nunca diante das mais absurdas situações, perdeu sua fé e esperança no Senhor a quem serviu com maior fidelidade.
            Sua fidelidade à Cristo e ao seu chamado o tornaram um grande homem e um homem grande em sua virtude, abnegação, compromisso evangélico, pobreza e, sobretudo, seu amor incondicional a Jesus Cristo e à sua Igreja. Seu martírio foi uma conquista a cada dia em que renovava junto à Eucaristia.
            Não se pode ser fiel ao Senhor sem abraçar a cruz e entrar pela porta estreita, vencendo a si mesmo e a tudo aquilo que quer tornar mais largo e espaçoso o caminho que leva ao Senhor. Não é possível entrar na vida plena sem passar pela morte a cada momento para as realidades visíveis que são passageiras e inconstantes. Só é possível responder com fidelidade abraçando a cruz de Jesus Cristo em nossa cruz. 
            Que todos os santos mártires possam interceder por nós para que sejamos perseverantes no seguimento ao Senhor da vida.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O valor das coisas pequenas em São Gilberto



"Aquele que é fiel nas coisas pequenas, será também fiel nas coisas grandes.
E quem e injusto nas coisas pequenas, será também nas grandes"
Lc. 16,10


             Quando a mãe de São Gilberto o esperava em seu ventre, ela sonhou que a lua pairava sobre seu ventre e tornou-se uma lua cheia e brilhante. Ela viu anos mais tarde que esse era um sinal em relação ao seu filho que tinha uma pequena deficiência física que o impossibilitava a seguir a carreira do pai, de ser militar e conquistar.
             Sua vida foi fortemente marcada pela ausência de todo tipo de afeto humano por parte dos seus, incluindo os empregados das terras de seu pai que chegaram até a ridicularizar ao pequeno Gilberto em sua fraqueza humana.
             Mas, o mais importante foi que ao longo de sua vida ele foi capaz de perceber que o valor das coisas pequenas atingem o coração de Deus e que nada pode afetar a confiança no poder e no amor de Deus que vai conduzindo a história dos seus quando se abandonam totalmente em seu amor.
             São Gilberto foi percebendo claramente em sua vida a mão de Deus que o conduzia pelos caminhos mais seguros e tranquilos que ele jamais poderia pensar, pois, que ainda sua incapacidade para as coisas importantes de seu tempo estavam longe ao seu alcance, o mesmo não se poderia dizer a respeito das coisas do espírito que o impulsionava ao mais longo caminho que alguém poderia imaginar percorrer: o caminho da santidade de vida.
            Esse caminho foi alcançado porque soube ele confiar em Deus, deixar-se ser conduzido pelo seu espírito que ao transformar as pequenas coisas a cada dia foi tornando-o um grande homem do mistério redentor do próprio homem.
            Gilberto aprendeu a ler os sinais do seu tempo e respondeu a eles com a sua obediência e entrega total e confiante naquele que tudo pode. Cumpriu-se em sua vida o chamado feito pelo Cristo de ser sal da terra e luz do mundo (cf. Mt. 5,13-16). Ele aprendeu desde a sua juventude a olhar para o amor infinito de Deus e permitir que Ele pudesse dar sentido à sua vida.
             São Gilberto aguardou ansiosamente a revelação dos desígnios do Senhor em sua vida e ao deixar-se ser modelado por Ele cumpriu-se em sua vida a palavra de Deus que diz "humilha teu coração, espera com paciência" (Eclo. 2,2a).
            Assim sua vida foi fortemente marcada pela perseverança no seguimento ao Senhor e na sua total confiança e obediência porque aqueles que são muito amados por Deus são experimentados como o ouro e a prata ao fogo (cf. Eclo. 2, 5) e isso se vê claramente na sua longa vida.
            São Gilberto foi capaz de olhar com os olhos da fé para todos os acontecimentos de sua vida e ver que em cada momento foi convocado a amar e a temer o Senhor, que é rico em misericórdia para todos os que nele esperam e confiam. Deus é cheio de bondade e ternura e não são confundidos os que nele depositam toda a sua esperança.
            Para perceber o valor das pequenas coisas a cada dia é necessário um coração e um espírito que busquem a Deus como seu único refúgio. Assim fez São Gilberto e assim ele viveu sua vida. 

São Gilberto e o ministério petrino

           

São Pedro



Beato Papa Eugênio III





Papa Bento XVI



Papa Francisco

           A Igreja celebra o dia do Papa no dia em que faz memória dos santos Pedro e Paulo, colunas mestras da igreja de Cristo, cuja fé está alicerçada na fé proferida por ambos apóstolos.
            São Pedro que em nome da comunidade apostólica declara que Jesus é o Messias é o mesmo por quem o Senhor orou para que se mantivesse firme e em pé diante das perseguições e da fraqueza para que, uma vez, fortalecido em sua fé pudesse confirmar a fé dos seus irmãos.
             São Gilberto de Sempringham foi também alguém que foi confirmado em sua fé pela presença atuante da figura de Pedro na pessoa do papa em seu tempo. Foi o grande papa cisterciense, beato Eugênio III que o recebeu por ocasião de sua ida a Citeaux, para participar do Capítulo Geral da Ordem, sob a direção e guia de São Bernardo de Claraval, que concedeu os Estatutos de Sempringham e concedeu sua bênção apostólica para que Gilberto voltasse à Inglaterra como o Mestre da sua comunidade.
            Também foram muitas as cartas de apreço e solidariedade a São Gilberto recebidas por ocasião da revolta de alguns irmãos da ordem que procuraram tumultuar a vida do santo fundador e, que em sua obediência e silêncio, valeram-lhe a vitória concedida através da presença do ministério petrino a seu favor.

Texto: Da vida de São Gilberto de Sempringham

           "E assim a cada dia Gilberto via crescerem os filhos de Deus, a cada dia ganharem força, até se tornarem muito numerosos [1]. Como é típico dos homens corretos, não se achava merecedor de tamanha autoridade porque tinha consciência da própria fraqueza; planejou retirar dos seus homens aquela que era ao mesmo tempo uma obrigação e uma honra, e confiá-la às habilidades de um ou mais que ele encontraria e que fossem mais fortes e mais capazes.
           Era como se um outro Moisés dissesse ao Senhor: “Eu Te peço, Senhor, envia o homem que Tu quiseres e a quem Tu propiciarás Senhor, o governo dessa grande multidão que Tu começaste a transformar em uma poderosa nação[2]. Tu tens visto que desde o momento em que disse ao Teu servo que eu guiaria esse povo, eu tenho levado uma vida humilde como homem mundano, comparada com essas pessoas a quem devo superar em mérito e posição social. Percebo o pesado fardo que repousa sobre os homens que exercem autoridade e receio que, se não for melhor do que o meu rebanho por ser o primeiro diante de Ti, serei o último”.
           Então Gilberto foi ao Capítulo de Cîteaux onde o Papa Eugênio, de saudosa memória, por acaso se encontrava presente naquela época, pois Gilberto pretendia confiar à responsabilidade das suas casas religiosas aos monges cistercienses[3]. Como Gilberto muitas vezes fora hospedado por esses monges, ficava mais à vontade entre eles do que entre outros.
          Também os consideravam mais perfeitos na vida religiosa, uma vez que a iniciaram mais recentemente e as suas regras eram mais estritas; por isso, Gilberto considerava mais seguro encarregá-los da sua obra para que a disciplina da Ordem e a data recente da adoção da vida religiosa desses monges garantissem o padrão de vida que ele próprio desenvolvera e observava estritamente.
           No entanto, o Papa e os abades cistercienses disseram que os monges dessa Ordem não tinham autoridade sobre a vida religiosa de outros, muito menos de freiras; portanto, Gilberto não conseguiu o que desejava, mas, sob ordens do Papa e conselhos daqueles irmãos santos, foi autorizado a continuar o que iniciara na graça de Cristo. O Senhor não privaria a comunidade de Sempringham do seu próprio pastor, que se mostraria melhor para ela do que qualquer outro homem.
           O Papa se dispôs a orientar o mérito de Gilberto até que ele multiplicasse por cem a colheita, embora naquela época ele continuasse no segundo estágio dos homens [não religioso] [4]. De fato, a nossa irmã, a mesma congregação, continua muito pequena e não possui recursos sob a forma de prelados ou pregadores para alimentá-la com o seu próprio leite ou fortalecê-la com comida sólida, para organizar os assuntos internos, protegê-la da carência e defendê-la em todas as coisas e por toda parte.
            Então, o Santo Papa Eugênio concedeu e impôs a São Gilberto o dever de zelar pelo rebanho que reunira; ninguém melhor do que ele, que originariamente o conquistara, e também não era possível existir ninguém mais fervorosamente preocupado com o bem-estar desse rebanho do que o homem que trabalhou primeiro e principalmente para formá-lo.
           No entanto, o santo alegou a fraqueza dos seus últimos anos como desculpa para não assumir responsabilidade tão pesada; alegou ser indigno dessa honraria, inexperiente em ensino e humilde diante da perspectiva de cargo tão elevado. Temeu não poder se igualar aos que tinha sob seu encargo; temeu dispersar a tranqüila certeza dos seus pensamentos e que a preocupação com negócios derrotasse a docilidade derivada da vida interior que lhe era tão cara e da sua meditação contínua.
          Mas o Papa era homem sábio e percebeu que todos esses argumentos eram desculpas de uma humildade devotada; e assim, observando que o santo não ambicionava cargos eclesiásticos, lhe conferiu o ofício pastoral com mais rapidez e confiança.  A intenção de Gilberto era sempre ser fiel a tudo o que fosse humilde e era vontade do Senhor erguê-lo ainda mais alto da sua constante humilhação.
           Quando o abençoado Gilberto soube do julgamento divino pronunciado no seu caso, não ousou se opor ao plano celestial que o convocara para essa missão; mas, preocupado que se mantivesse uma resistência obstinada se privaria de outras boas qualidades nas quais se sobressaía, devotamente acatou a obediência a Deus e ao Seu vigário o Papa[5], esperando uma grande recompensa, pois não tinha prazer com aquela ação.
         Gilberto pôs de lado os interesses particulares para conseguir a salvação de muitos. Depois de longa experiência na prática da contemplação, ele agora concordava em se dedicar à execução de atos piedosos, para poder colher frutos de ambos os tipos de vida. Exatamente por ele poder ser administrador daquilo que antes possuía, uma vez que, concedendo esses bens aos pobres e ele próprio se tornando pobre exercia o poder como servo das coisas que lhe eram confiadas, e não como senhor dos seus próprios bens.
          Por esses e por sinais semelhantes de santidade e de provas consistentes de muitos homens, diz-se que o Papa Eugênio lamentou não ter conhecido Gilberto antes; ele disse que gostaria de tê-lo elevado ao arcebispado de York, sede que estava vaga naquela época, se a notícia dos merecimentos de Gilberto lhe tivesse chegado antes[6].
            Gilberto também se tornou íntimo de São Malaquias, arcebispo de Irlanda, e de São Bernardo, abade de Clairvaux[7] durante a visita que fez junto com esses dois homens a um doente que recuperou a saúde, segundo dizem, com as orações desses três homens. Além disso, Gilberto recebeu demonstrações de afeto do bispo e do abade, cada qual lhe ofertando um bastão, instrumentos de certos milagres; e o abade também lhe ofereceu como lembrança uma estola e um manípulo".



[1]  Gênesis 26:13.
[2]  Êxodo 4:13; Gênese 12:2.
[3]  1147. Ver pp. xl-xlii.
[4]  Mateus 13:8.
[5]  Cf.M. Maccarrone, Vicarius Christi (Roma, 1952); John de Salisbury, Cartas, ii, 228-9n.
[6]  O Papa Eugênio III finalmente depôs William Fitzherbert, arcebispo de York (futuro São William de York) no início de 1147 e confirmou a eleição de Henry Murdac, abade cisterciense de Fountains; mais tarde, a 7 de dezembro do mesmo ano, o Papa consagrou Henry (D. Knowles, The Historian and Character and Other Essays, Cambridge, 1963, p. 90).
[7]  Ver pp. xli, xlvi. São Malaquias de Armagn morreu em Clairvaux em 1148; sobre São Bernardo e a reconstrução da igreja irlandesa, ver J. A. Watt,
The Church and the Two Nations in Medieval Ireland (Cambridge, 1970).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pequeno Rosário de São Gilberto



(Traçando o sinal da Santa Cruz nos lábios):

-         R./Abri meus lábios, ó Senhor.
-         V./E minha boca anunciará o vosso louvor.
-         R./Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
-         V./Louvado seja o Senhor.
-         R./O nome do Senhor seja louvado.

Símbolo Niceno-constantinopolitano

Creio em um Deus,
Pai todo poderoso,
criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um Senhor, Jesus Cristo (inclina-se ao nome de Jesus),
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus,
Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado,
consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus
e se encarnou pelo Espírito Santo
no seio da Virgem Maria, e se fez homem (se inclina neste momento).
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida
e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja,
una, santa, católica e apostólica.
Professo um batismo
para a remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos
e a vida do mundo que há de vir.
Amém.

Pai nosso.....

Ave Maria (três)....

Glória ao Pai.....

Oremos

             Eterno Salvador, agi em nós com o poder total de sua cura. Assim, nós que veneramos os proeminentes méritos de vosso bem-aventurado presbítero e confessor São Gilberto de Sempringham, possamos ser livres de toda enfermidade de nossas almas pelo auxílio de suas preces. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

(Reza-se dez vezes cada invocação)

1-     São Gilberto, nós veneramos sua santidade.
Glória....
2-     São Gilberto, nós veneramos sua bondade.
Glória.....
3-     São Gilberto, nós veneramos sua ternura.
Glória....
4-     São Gilberto, nós veneramos sua sobriedade.
Glória....
5-     São Gilberto,  rogai por nós.
Glória....

1-     São Gilberto, nós veneramos sua pureza.
Glória....
2-     São Gilberto, nós veneramos sua humildade.
Glória....
3-     São Gilberto, nós veneramos sua alegria.
Glória....
4-     São Gilberto, nós veneramos sua submissão.
Glória....
5-     São Gilberto, rogai por nós.
Glória....

1-     São Gilberto, nós veneramos sua benignidade.
Glória....
2-     São Gilberto, nós veneramos sua fidelidade.
Glória....
3-     São Gilberto, nós veneramos sua sabedoria.
Glória....
4-     São Gilberto, nós veneramos sua perseverança.
Glória....
5-     São Gilberto, rogai por nós.
Glória....

Oremos
           
                Nós te agradecemos, ó Senhor Deus, porque inspiraste teu servo São Gilberto a seguir teu único e amado Filho, Jesus Cristo, e destes a ele os dons de teu Santo Espírito. Nós imploramos tuas bênçãos sobre nós e  suplicamos tua santa proteção. Possa teu santo servo São Gilberto ser nosso modelo e patrono pela intercessão de suas preces. Nós te pedimos tudo isso em nome de teu Filho, Jesus Cristo, que vive e reina contigo, um Deus agora e para todo o sempre. Amém