Quando lemos a vida e a missão de São Gilberto, lemos a ação dinâmica do Espírito Santo que foi conduzindo a ele num equilíbrio perfeito entre a sua ação e contemplação.
De fato, não podemos olhar nem para um lado e nem para o outro com exclusividade. Isto seria uma negação à ação do Senhor e seria uma negação à própria vida do discípulo missionário de Jesus no mundo e no tempo em que é chamado a viver e dar testemunho de sua pertença ao Senhor
São Gilberto foi um homem de uma marcante ação pastoral. Ele voltou da França e foi servir junto ao seu bispo e depois foi enviado para a sua terra natal para cuidar das igrejas de seu pai e ali ele exerceu os ofícios de educador e guia espiritual dos seus paroquianos. Sua ação foi muito intensa, sobretudo, com a fundação da ordem e seus priorados para servir a formação à vida consagrada.
Mas o que impressiona em sua vida é que enquanto tudo isso vai se desenvolvendo como sua missão específica, vemos um homem completamente marcado pela contemplação. São horas sua intimidade de vida com o Senhor em profunda vida de oração, meditação e contemplação. São horas que ele passa junto do Senhor para que sua ação seja uma evangelização e, sobretudo, seja sua santificação pessoal e de suas comunidades.
Sem estes seus dois pulmões certamente São Gilberto não teria conseguido realizar na história da Igreja o que pôde realizar. Sem uma ação equilibrada e uma profunda intimidade com o Senhor certamente não seria possível desenvolver tudo o que ofereceu à Igreja em seu tempo e as reformas feitas, tão necessárias para a edificação da dignidade humana, sobretudo, das mulheres e dos mais pobres em seu tempo e lugar.
São Gilberto foi um homem profundamente ativo no que se refere em viver concretamente sua vocação e ação em favor do anúncio do Evangelho, da construção do Reino de Jesus e ao mesmo tempo foi um homem marcadamente contemplativo, numa necessidade sempre crescente de permanecer diante do Senhor para que fosse animado a viver sua vocação.
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